Número de paulistanos endividados sobe para 62% em março

19/03/2007

Número de paulistanos endividados sobe para 62% em março

SÃO PAULO - O número de consumidores paulistanos endividados (com cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal ou prestações em geral) aumentou 1 ponto porcentual entre fevereiro e março, passando de 61% para 62%.

Entretanto, de acordo com a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada nesta segunda-feira (19) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), na comparação com março de 2006 (64%), houve queda de 2 pp.

Contas em atraso

Do total de consumidores endividados, 41% disseram ter contas em atraso, o que representa 1 pp a mais que em fevereiro (40%) e queda de 1 pp na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado (42%).

Além disso, 43% dos entrevistados afirmaram que o prazo médio das dívidas varia entre 3 meses e um ano. Outros 34% possuem pendências há mais de um ano e, 22%, por um período de até 3 meses.

Comprometimento da renda

O comprometimento da renda dos consumidores, que indica quanto do rendimento está empenhado com o pagamento das dívidas, ficou estável em 33% neste mês.

Segundo o levantamento, a quantidade de pessoas que não acreditam que conseguirão saldar suas dívidas este mês subiu 1 ponto porcentual: de 33% em fevereiro para 34% em março.

Por outro lado, 66% dos consumidores pretendem quitar parcial ou totalmente o montante ainda este mês, o que representa um aumento de 1 ponto percentual em relação a fevereiro (65%).

Quitação de débitos

Segundo o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, o aumento no total de endividados é fruto da aquisição de novos empréstimos - contraídos para quitar as dívidas de início de ano, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), entre outros.

"Se não tivermos um crescimento significativo da renda e emprego, esta situação contribuirá para o aumento da inadimplência e inibirá a contratação de empréstimos - o que a longo prazo pode afetar o comércio", explicou.

Fonte: InfoMoney

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