Consumo: solteiros preferem pagar mais caro por uma marca conhecida

24/08/2007

Consumo: solteiros preferem pagar mais caro por uma marca conhecida

SÃO PAULO - Pesquisa realizada pela consultoria Toledo & Associados em parceria com o Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM revela que os solteiros se mostram dispostos a pagar mais por uma marca conhecida e dificilmente a trocam por outra, quando não a encontram.

Segundo o estudo feito em dez estados brasileiros, a idade média do público single é de 41 anos. Na maioria dos casos, essas pessoas possuem nível de escolaridade entre médio e superior e 80% integram as classes C e D.

9,2% das residências brasileiras
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os solteiros já representam cerca de 4 milhões de consumidores, espalhados em 9,2% das residências brasileiras.

Além disso, o levantamento da Toledo & Associados revela que os singles geralmente consomem pratos prontos e semi-prontos com mais freqüência que a maioria dos consumidores, sendo que 42% consomem de duas a três vezes por semana e 33%, uma vez por mês.

Por estes e outros motivos, esta fatia de mercado, que cresce em média 6% ao ano, vem atraindo cada vez mais a atenção das grandes indústrias, empresas de trade marketing e agências de publicidade.

Praticidade acima de tudo
Para o diretor de Planejamento e Negócios da Gerencial Brasil, Sidney Porto, o truque para conquistar os solteiros é oferecer praticidade, sem abrir mão da qualidade, já que esse nicho de público possui, via de regra, poder aquisitivo mais alto que a maioria das pessoas.

"A indústria investe nesse público com lançamentos, embalagens menores e ações específicas, mas ainda não se desenvolveu nas lojas o posicionamento correto dos produtos, nem o espaço que devem ocupar no ponto-de-venda", argumenta.

Segundo Porto, como estas pessoas normalmente têm pouco tempo para as compras, os estabelecimentos terão de agrupar os produtos em determinadas áreas, facilitando o acesso e diminuindo o tempo de procura.

Fonte: InfoMoney

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