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NOTÍCIAS
Cursos gratuitos pela internet orientam empresários
O Aprender a Empreender trata dos conceitos básicos sobre empreendedorismo, mercado e finanças e é voltado para empresários formais e informais de pequenos negócios nas áreas de comércio, indústria, serviços e agroindústria.
Já o IPGN orienta o empreendedor a organizar suas idéias e recursos e indica um roteiro com os principais aspectos a serem considerados no planejamento e abertura de um negócio. Como resultado, o IPGN ensina, passo-a-passo, a elaborar um Plano de Negócio.
Saiba mais sobre eles:
Aprender a Empreender
O conteúdo está distribuído em três módulos: Empreendedorismo, Mercado e Finanças.
A carga horária equivale a 16 horas presenciais. O participante deve completar os estudos em 30 dias. Neste período ele determina o seu ritmo de estudo e o recomendável é dedicar cerca de 3 horas e 45 minutos por semana. Considere 50 minutos por dia em média e não ultrapasse este período.
O curso é indicado a quem pretende iniciar seu negócio; a quem quer noções básicas de como gerir um empreendimento; a quem já tem um pequeno negócio e quer iniciar sua capacitação em empreendedorismo e também a quem precisa repensar o seu empreendimento.
O curso é gratuito e é necessário computador com acesso à internet.
Para se inscrever, acesse o site http://www.ead.sebrae.com.br/
Clique em “Cadastre-se”, à direita da tela. Além de um e-mail de confirmação da matrícula, o aluno será avisado quando do início do curso. Para quem já possui cadastro basta entrar com login e senha e escolher o curso.
No decorrer do curso você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que fará o acompanhamento de cada aluno, além de sanar dúvidas e estimular a discussão de temas importantes para o empreendedor. Durante o curso, o aluno também terá a oportunidade de interagir com outros participantes.
IPGN
O Iniciando um Pequeno Grande Negócio pela Internet - IPGN é um programa do Sebrae que orienta o empreendedor a elaborar um Plano de Negócio.
Um Plano de Negócio é um documento que especifica os principais fatores necessários para a criação de um negócio, seja ele pequeno ou grande. Ele consiste em dar respostas, cuidadosamente organizadas, a uma série de perguntas consideradas vitais para quem pretende começar um empreendimento. É um documento escrito, cuja elaboração irá permitir que você conheça melhor seu futuro negócio, além de avaliar a viabilidade de sua implementação.
O curso é gratuito e é necessário computador com acesso à internet.
Para se inscrever, acesse o site IPGN - Iniciando um Pequeno Grande Negócio:
O tempo disponível para fazer o curso é de 60 dias. Neste período, você determina o seu próprio ritmo de estudo. No entanto, sugerimos que você se dedique ao IPGN em média 5 horas por semana, não ultrapassando 1 hora de estudo por dia. Para ajudá-lo em seu planejamento, recomendamos que nos 60 dias de curso você distribua o tempo dedicado a cada módulo, conforme o cronograma abaixo:
Módulo 01 - Perfil do Empreendedor (5 dias)
Capítulo 01: O empreendedor (2 dias)
Capítulo 02: As características do comportamento empreendedor (3 dias)
Módulo 02 - Identificando Oportunidades de Negócios (4 dias):
Capítulo 01 - Idéias e oportunidade (2 dias)
Capítulo 02: Definindo a missão do seu negócio (2 dias)
Módulo 03 - Análise de Mercado (12 dias)
Capítulo 01: O que é e para que serve a análise de mercado? (1 dia)
Capítulo 02: Análise do mercado consumidor (3 dias)
Capítulo 03: A criação do instrumento de pesquisa (3 dias)
Capítulo 04: Conhecendo seu mercado concorrente (3 dias)
Capítulo 05: Conhecendo seus fornecedores (2 dias)
Módulo 04 - Concepção dos Produtos e Serviços (12 dias)
Capítulo 01: Concepção dos produtos e serviços (3 dias)
Capítulo 02: O projeto adequado do processo (3 dias)
Capítulo 03: Fluxograma: ferramenta para projetar os processos (3 dias)
Capítulo 04: Diferenciando seu negócio em todos os processos (3 dias)
Módulo 05 - Análise Financeira (27 dias)
Capítulo 01: Análise financeira (3 dias)
Capítulo 02: O levantamento de custos (3 dias)
Capítulo 03: Quanto custa o seu produto/serviço? (3 dias)
Capítulo 04: Indicadores de desempenho (3 dias)
Finalização do Plano de Negócio*: (15 dias)
* Os últimos 15 dias que integram o módulo 5 foram planejados para que você se dedique à elaboração final do seu plano de negócio. Aproveite esse período para dirimir dúvidas com seu tutor, aprofundar a discussão com seus colegas e retomar os pontos do conteúdo nos quais você ainda tenha alguma dificuldade.
Cursos também podem ser feitos de forma presencial
Os cursos Aprender a Empreender e IPGN também podem ser feitos de forma presencial (você não faz pela internet, mas nos postos de atendimento do Sebrae em todo o Brasil. Veja neste mapa o posto de atendimento mais perto de você. Estas versões não são gratuitas, mas o Sebrae subsidia parte do investimento. Procure o Atendimento mais próximo de você para consultar sobre os valores.
Além destes dois cursos, o Sebrae oferece gratuitamente os programas:
Como Vender Mais e Melhor, Análise e Planejamento Financeiro e D-Olho na Qualidade.
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Consumidor: endividamento já preocupa autoridades latino-americanas
07/12/2006
Consumidor: endividamento já preocupa autoridades latino-americanas
SÃO PAULO - O problema do endividamento excessivo, que pode gerar um superendividamento, já é preocupação de associações de defesa dos consumidores de muitos países latino-americanos, assim como no Brasil.
De acordo com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), em toda a América Latina se vive o mesmo quadro econômico brasileiro, com oferta facilitada de crédito, o que faz com que as pessoas não resistam e acabam por pegar uma quantia emprestada sem pensar se terão condições de pagar no futuro.
Além disso, ainda existem as propagandas enganosas, com falta de informação ao consumidor sobre os riscos de se contrair um crédito e a utilização de empréstimos para sanar outras dívidas ou realizar compras.
Endividamento na Europa
Os consumidores da Europa também estão preocupando as autoridades e Bancos Centrais do continente. Um caso de preocupação foi o "boom imobiliário" que aconteceu na Inglaterra, quando os créditos foram voltados para a compra de imóveis, que estão garantidos em hipotecas.
O que mais preocupa as autoridades é a crescente tomada de empréstimos por cartão de crédito, saques a descoberto e empréstimos sem garantia. Além disso, não são somente as pessoas com alto poder aquisitivo que aderem aos créditos, mas também as de baixa renda.
Um dado referente à Europa que assusta é de que, em metade dos doze membros da União Européia, o endividamento das famílias é superior a 60% do PIB, problema que se agravará com um cenário que indica alta de juros no futuro.
Brasil
A taxa de inadimplência brasileira aumentou nos últimos anos e, segundo o instituto, chegou a 7,2% no início de 2006, quando o crédito já tinha atingido 8% do PIB (Produto Interno Bruto)- soma de todas as riquezas da nação - e as pessoas físicas já representavam 45,8% do destino dos empréstimos oferecidos.
Para que o quadro do superendividamento não se agrave, entidades de defesa do consumidor brasileiras já tomam atitudes, como o Procon, que lançou um espaço de auxílio para devedores passivos, que entraram na situação por causa de um acidente, e não por descontrole financeiro.
Fonte: InfoMoney
Governo acerta correção da tabela do IR em 4,5% para o ano que vem
21/12/2006
Governo acerta correção da tabela do IR em 4,5% para o ano que vem
SÃO PAULO - Um acordo feito pela Comissão Mista de Orçamento acertou a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5% para 2007.
Novas faixas
A dedução por dependente também será alterada, passando dos atuais R$ 126,36 para R$ 132,04. Na tabela abaixo, é possível conferir os valores atuais de isenção do imposto de renda, os que valerão no ano que vem e as alíquotas do imposto.
Alíquota | Faixa atual | Faixa corrigida |
Isenta | Até R$ 1.257,12 | Até R$ 1.313,69 |
15% | Entre R$ 1.1257,13 e R$ 2.512,08 | Entre R$ 1.313,70 e R$ 2.625,12 |
27,5% | Acima de R$ 2.512,08 | Acima de R$ 2.625,12 |
Impacto da correção
Conforme divulgou a Agência Brasil, o impacto da correção da tabela do imposto em 4,5% em 2007 vai gerar uma renúncia fiscal da União de R$ 210 milhões. Somada ao aumento do salário mínimo para R$ 380, o impacto fica em R$ 1,110 bilhão.
Fonte: InfoMoney
Vai viajar nas férias? Veja no que é possível economizar e divirta-se
03/01/2007
Vai viajar nas férias? Veja no que é possível economizar e divirta-se
SÃO PAULO - As férias são o período em que os consumidores costumam se endividar mais. Os gastos com as festas de final de ano, além das contas incidentes no início de cada um deles, fazem com que as despesas aumentem sem controle, caso não haja planejamento.
Por isso, é nesta época que o brasileiro deve ficar em alerta e não pode se deixar seduzir por facilidades oferecidas. Nas viagens, as opções são inúmeras, mas para realizar aquela que se adapte à sua realidade, não é preciso gastar muito. Veja baixo dicas que fazem com que sua viagem de férias não se transforme em um pesadelo para seu orçamento.
Tipos de viagens Existem pessoas que, logo que se fala em viagem, já pensam em um local bem distante para descansar. No entanto, você já pensou que a cidade em que você mora ou, até mesmo, aquela cidadezinha vizinha, pode ter atrativos mais baratos? Pois é, caso seu orçamento exija contenção de gastos, pense nesta possibilidade e procure se informar sobre passeios que se adaptem às suas necessidades, sejam elas descansar ou se divertir.
Para quem nunca viu a neve e pretende aproveitar as férias para esquiar, a melhor opção é esperar até setembro para realizar o passeio. Isso porque, de acordo com o professor PhD da FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista - Marcos Crivelaro, enquanto as opções mais baratas estão em cerca de US$ 2,8 mil por semana em pensão completa em janeiro (para Colorado e Utah - Estados Unidos), o turista poderá esquiar por US$ 1 mil no nono mês do ano, com pensão completa (Portillo - Chile).
Para quem quer estudar uma língua diferente, que tal sair do roteiro Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, e apostar em um país menos tradicional, mas que pode oferecer os mesmos serviços. Pense em um intercâmbio na África do Sul, por exemplo, onde um mês de inglês com acomodação em casa de família pode custar US$ 900.
Transporte Nas viagens de férias, escolher o tipo de transporte é essencial, já que grande parte dos gastos pode vir da locomoção. Para economizar nas viagens de carro, o primeiro passo é realizar aquela revisão antes de sair de casa, para que o veículo não tenha problemas na estrada, o que implicaria gastos com guincho e conserto, e para que o motorista não seja multado com a falta de equipamentos essenciais.
Quando a opção for avião, pense na locomoção no destino, como gastos com translado e para curtir os passeios oferecidos no local. Além disso, pense em sua bagagem, para não pagar por excesso de peso. Quanto aos problemas nos aeroportos, se informe sobre seus direitos para que não perca os valores investidos na viagem, em caso de atraso e de cancelamento do vôo.
As viagens de navio são ótimas alternativas para os problemas enfrentados nos aeroportos e o trânsito nas estradas. Para Crivelaro, os interessados devem analisar tipos de navio, roteiro e cabines disponíveis. "Essa análise detalhada pode gerar uma economia de até 25%".
Nestas viagens, é preciso que o consumidor pense no transporte para chegar ao porto. Quando a viagem for acima de cinco dias, uma opção é deixar o carro no estacionamento do local, já que o preço é fixo; em tempos mais curtos, utilize translados e vans. Lembre que as compras nos navios são realizadas com dólar e cartão de crédito internacional.
Estadia Os hotéis oferecem vantagens como a localização, os serviços de alimentação e a comodidade, mas os horários podem ser inapropriados para a rotina da sua viagem. Além disso, os preços são mais caros do que aqueles cobrados nos aluguéis de casas. Por isso, pense em suas necessidades durante a viagem, mas, principalmente, se seu orçamento poderá arcar com as despesas de um hotel.
Fonte: InfoMoney
Investindo sem correr muito risco em 2007: o que fazer com R$ 1.000?
12/01/2007
Investindo sem correr muito risco em 2007: o que fazer com R$ 1.000?
SÃO PAULO - Um novo ano se inicia e com ele a oportunidade de escolher alternativas de investimento que permitam encerrar 2007 com a carteira um pouco mais gorda. Ainda que não seja muito, alguma sobra de seu 13º salário e economias feitas durante o ano passado podem ter lhe rendido uma quantia extra para aplicar, digamos R$ 1.000.
Para o pequeno investidor que não deseja correr grandes riscos no mercado de ações ou cambial, há três alternativas básicas: colocar seu dinheiro em um fundo referenciado DI, aplicar na tradicional caderneta de poupança ou comprar títulos do Governo por meio do Tesouro Direto.
Qual delas apresenta-se como a opção mais adequada para terminar o ano com um pouco mais de dinheiro? A análise de comportamento recente destas três aplicações pode render conclusões importantes a respeito do que fazer com suas economias.
Fundos DI: na lanterna
Em linhas gerais, os fundos referenciados DI vêm se mostrando como a alternativa menos rentável para o pequeno investidor. Isso acontece porque, neste segmento, as taxas de administração cobradas são bastante altas.
Considerando os fundos mais populares dos três maiores bancos brasileiros, o retorno médio bruto oferecido por esta categoria de fundos no mês de dezembro foi de 0,71%. Supondo que o cotista deixará seu dinheiro por um período superior a seis meses e inferior a um ano, incide-se uma alíquota de Imposto de Renda de 20% sobre os ganhos de um fundo DI.
Desta forma, a rentabilidade líquida mensal desta aplicação foi de 0,568%. Ou seja, se o investidor tivesse destinado R$ 1.000,00 a um fundo referenciado DI no início de dezembro, teria, ao final do mês passado, R$ 1.005,68.
Poupança: ressurgindo das cinzas
Enquanto isso, tida como uma aplicação atraente somente para os investidores excessivamente conservadores, a poupança já oferece uma rentabilidade maior do que os fundos DI, quando cifras pequenas são investidas. É sempre importante lembrar que na análise só estão sendo considerados os fundos referenciados DI dos três maiores bancos brasileiros, de forma que exceções à afirmação acima podem existir.
Em média, aqueles que investem na tradicional caderneta vêm apurando retorno mensal próximo a 0,65%. Este ganho é líquido ao investidor, visto que sobre aplicações em poupança não incide IR. Aplicando R$ 1.000,00 na poupança, um mês depois o investidor teria R$ 1.006,50, aproximadamente.
Tesouro Direto: no topo do pódio
Mas a alternativa mais interessante, neste caso, é financiar de forma direta a dívida do Governo Federal. Através do Tesouro Direto, o investidor pode comprar títulos públicos, livrando-se das taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento.
Uma das opções são as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), título pós-fixado e atrelado à taxa Selic. Admitindo o período de 30 dias encerrado em 10 de janeiro, as LFTs com vencimento em 18 de junho de 2008 - de prazo curto - ofereceram rentabilidade bruta de 0,96%.
Sobre o Tesouro Direto, são cobradas uma taxa anual de custódia de 0,4% pela CBLC e uma de serviço de aproximadamente 0,5% ao ano - foi considerada a taxa cobrada pelo Banco do Brasil, líder no ranking do Tesouro Direto. Supondo um prazo de investimento maior do que seis meses e inferior a um ano, também incide uma alíquota de 20% de IR.
Feitas estas deduções, a rentabilidade líquida mensal foi de cerca de 0,693%. Em outras palavras, se tivesse adquirido uma LFT em meados de dezembro pelo valor de R$ 1.000,00, o investidor teria R$ 1.006,93 no dia 10 de janeiro - o maior valor entre as aplicações aqui analisadas.
Atenção à trajetória da Selic
Embora a diferença entre as três formas de investimentos possa não parecer tão significativa, é clara a vantagem do Tesouro Direto frente às demais aplicações, principalmente levando em conta que em períodos mais longos ela tende a crescer.
Algumas ponderações, no entanto, devem ser feitas. A taxa Selic deve continuar caindo ao longo de 2007, o que pode prejudicar os investimentos a ela atrelados, como os fundos DI e as LFTs.
Desta forma, a poupança pode se tornar um pouco mais atrativa em termos relativos, já que sua rentabilidade é definida a partir da TR (Taxa Referencial), não tendo vínculos diretos com a Selic.
Fonte: InfoMoney
Lei que permite penhorar poupança de devedor vale a partir de sábado
18/01/2007
Lei que permite penhorar poupança de devedor vale a partir de sábado
A poupança de um devedor, antes um item que era considerado intócavel pela lei nos processos relativos ao pagamento de dívidas em títulos extra-judiciais, passa a fazer parte da lista de bens que podem ser penhorados.
É que foi sancionada em dezembro do ano passado e passa a vigorar neste sábado, dia 20, a lei nº 11.382, que estabelece mudanças no Código de Processo Civil, sendo a inclusão da poupança no rol de bens passíveis de penhora uma de suas novidades.
As mudanças do Código de Processo Civil (que tem como origem a lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973) foram apresentadas com o argumento de agilizar os processos de cobrança e garantir mais rapidez no pagamento aos credores de dívidas em títulos (como cheques, duplicatas, e contratos de locação).
Apesar de a poupança passar a ser objeto de penhora, a nova lei estabelece que somente poderão ser penhorados recursos disponíveis nesse tipo de aplicação financeira que ultrapassem 40 salários mínimos (o equivalente a R$ 14 mil hoje).
Outra importante mudança que pretende evitar que os devedores ocultem seus bens é a penhora online, que passa a ser reconhecida como procedimento legal nos processos de execução de dívidas.
Por um convênio com o Banco Central, os juízes podem bloquear eletronicamente recursos dos devedores depositados em contas correntes, aplicações ou na própria caderneta de poupança (desde que disponha de mais de 40 salários mínimos, neste caso). Com esse sistema mais ágil, fica mais difícil para o devedor sacar recursos antes de a penhora ser determinada.
"Essas recentes reformas do Código de Processo civil visam tornar mais rápidos e eficazes os processos de penhora de bens para pagamento de dívidas, estabelecendo uma sistemática mais rígida contra o devedor", afirma o advogado especialista em direito tributário Gerson Gimenes, do escritório Maluly Jr. Advogados.
Segundo ele, a nova legislação é bastante positiva para o Judiciário e para os credores. Já os devedores devem perder algumas prerrogativas que permitiam protelar o pagamento de dívidas ou que facilitavam a ocultação de bens passíveis de penhora.
Gimenes afirma que algumas das alterações feitas já eram reconhecidas pela jurisprudência (quando uma decisão judicial prevalece, por tradição e reconhecimento, sobre todas as demais que tratem do mesmo assunto), e agora estão garantidas pela lei.
A nova legislação também limita a possibilidade de o devedor entrar nos processos com o chamado embargo de execução que, anteriormente, suspendia o curso da ação, causando atrasos muitas vezes de vários anos nos processos.
Agora, com a lei 11.382, mesmo que o devedor entre com um embargo de execução, não há mais o efeito suspensivo, e o curso do processo prossegue. Além disso, caso o juiz chegue à conclusão de que o devedor visa simplesmente protelar o andamento da processo com o embargo, pode estabelecer uma multa de até 20% da ação, o que deve desestimular esse procedimento.
"Agora, passa a ser um mau negócio para o devedor tentar protelar um processo", avalia Gimenes.
Fonte: UOL Economia
Rendimento médio do brasileiro cresce 5,6% nos últimos 4 anos
25/01/07
médio do brasileiro cresce 5,6% nos últimos 4 anos
SÃO PAULO - De 2003 a 2006 o rendimento médio real do brasileiro cresceu em todos os âmbitos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): média, por grupo de atividade e por tipo de emprego.
Conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo instituto, o crescimento médio anual foi de 5,6% no acumulado dos últimos quatro anos (2003 a 2006). Analisando apenas ano passado, essa expansão foi de 4,3% na comparação com 2005, atingindo R$ 1.045,75.
Poder de compra
No entanto, segundo explicaram os técnicos do instituto no documento de divulgação do estudo, mesmo com "a visível recuperação do rendimento da população ocupada nos últimos dois anos, não foi retomado o poder de compra da população em relação ao ano de 2002".
Veja: no segundo semestre de 2006 o rendimento foi menor que o auferido para o mesmo período de 2002 (-6,4%).
Ganho de todos
Segundo a pesquisa, o ano passado resultou em um ganho de poder de compra para todas as categorias.
Enquanto os empregados do setor privado (com e sem carteira de trabalho assinada) tiveram um aumento em torno de 4%, o ganho dos trabalhadores por conta própria aumentou em 5%. Nesse meio tempo, o rendimento dos empregadores teve alta de 2,2%.
Regionalmente, os destaques foram o aumento de 7,2% no rendimento dos trabalhadores sem carteira de trabalho assinada na Região Metropolitana de São Paulo e o aumento de 12,1% na categoria dos trabalhadores por conta própria na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Agrupamentos de atividade
O ano passado resultou em um aumento na renda para todas das sete atividades pesquisadas pelo IBGE.
A categoria que compreende serviços domésticos foi a que apresentou maior crescimento anual de 2005 para 2006 (7,3%). "Podemos afirmar que o aumento do salário mínimo, indexador principal desta categoria, foi o principal responsável por este comportamento", explicaram os técnicos por meio de nota.
Esse crescimento foi de algo em torno de R$ 25. No entanto, em valores monetários, o aumento do grupamento da Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social foi maior: de R$ 70.
Isso porque esse último segmento, mais do de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, concentram os postos de trabalho com os maiores níveis de rendimento. Dessa maneira, apesar da representatividade não ser tão grande, em relação a valores monetários a ampliação pode ser maior. Para se ter uma idéia, entre os dois últimos anos o crescimento foi de, respectivamente, 5,1% e 2,7%.
O grupamento da Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água também apresentou resultados positivos. O rendimento cresceu 5,8% entre 2005 e 2006. Já o segmento da Construção, que vem apresentando quedas sucessivas no rendimento, apresentou, entre 2005 e 2006, um crescimento de 4,1%.
Rendimento domiciliar
O instituto detalhou ainda que, em nível nacional, o ano passado resultou em um aumento do rendimento médio mensal domiciliar para R$ 1.777,83 (5,5%), tomando como base o ano anterior. Analisando 2003 a 2006, esse crescimento foi de 9,1%.
Por moradores da casa, o rendimento médio mensal foi de R$ 648,46 em 2006, apresentando alta de 6,1% em relação a 2005.
Maior crescimento
Embora esta estimativa na Região Metropolitana de São Paulo fosse a mais alta dentre as regiões pesquisadas e a única superior a dois salários mínimos (R$ 761,60), o maior crescimento anual foi verificado em uma região metropolitana nordestina (Recife, 10,8%).
Apesar do desempenho, foi essa a região que apresentou o menor valor em valores monetários: R$ 411,42.
Fonte: InfoMoney
Impostos: lista do material escolar esconde mais de R$ 50 em tributos, aponta IBPT
02/02/2007
Impostos: lista do material escolar esconde mais de R$ 50 em tributos, aponta IBPT
SÃO PAULO - Em meio à correria das compras do material escolar, os consumidores nem imaginam quanto estão pagando de impostos. E de acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), este valor pode superar os R$ 50,00.
Uma simples borracha, por exemplo, tem 44,39% de seu preço destinado ao pagamento de tributos. No caso de uma régua, o percentual embutido é ainda maior, de 45,85%.
Faça as contas e confira Na tabela a seguir, foram listados os preços de 23 produtos pedidos na lista de material escolar, os percentuais pagos em impostos e seus valores em reais:
Produto | Preço | Impostos ocultos | Valor pago em tributos |
Caderno universitário | R$ 2,85 | 36,19% | R$ 1,03 |
Agenda escolar | R$ 2,99 | 44,39% | R$ 1,33 |
Livro escolar | R$ 2,85 | 13,18% | R$ 0,38 |
Régua | R$ 0,30 | 45,85% | R$ 0,14 |
Cola branca | R$ 1,65 | 43,91% | R$ 0,72 |
Lápis | R$ 0,25 | 36,19% | R$ 0,09 |
Caneta | R$ 0,60 | 48,69% | R$ 0,29 |
Apontador | R$ 0,35 | 44,39% | R$ 0,16 |
Borracha | R$ 0,30 | 44,39% | R$ 0,13 |
Fichário | R$ 6,50 | 40,58% | R$ 2,64 |
Folhas para fichário | R$ 3,10 | 38,97% | R$ 1,21 |
Papel Sulfite | R$ 2,98 | 38,97% | R$ 1,16 |
Papel Pardo | R$ 0,30 | 36,19% | R$ 0,11 |
Plástico | R$ 1,30 | 41,29% | R$ 0,54 |
Pasta plástica | R$ 1,60 | 41,06% | R$ 0,66 |
Pasta em geral | R$ 1,10 | 41,17% | R$ 0,45 |
Estojo | R$ 1,50 | 41,53% | R$ 0,62 |
Mochila | R$ 65,00 | 40,82% | R$ 26,53 |
Lancheira | R$ 23,00 | 40,94% | R$ 9,42 |
Plástico 0,15 | R$ 0,15 | 41,29% | R$ 0,06 |
Tinta guache | R$ 2,98 | 37,33% | R$ 1,11 |
Tinta plástica | R$ 9,12 | 37,42% | R$ 3,41 |
Pincel | R$ 1,00 | 36,90% | R$ 0,37 |
Total | R$ 131,77 | 39,88% | R$ 52,56 |
Fonte: Intituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)
Entenda o cálculo
Para obter o percentual da carga tributária total em relação ao preço de venda dos produtos listados, o Instituto dividiu a tributação incidente sobre as mercadorias em três bases, com o seguinte cálculo:
Tributação sobre as vendas: ICMS do Estado de São Paulo + IPI (tabela TIPI) + PIS (1,65%) e Cofins (7,6%) Tributação sobre custos e despesas: INSS e FGTS sobre a folha de pagamento + CPMF e outros tributos, quando relevantes para a empresa Tributação sobre o lucro: IR + CSLL
Fonte: InfoMoney